GALERIA DO POVO NA MÍDIA



Mais que uma matéria jornalística, ÀS RUAS, A ARTE! do jornalista Marcílio Farias, é uma verdadeira crônica sobre o movimento mundial de levar a arte, de forma independente e revolucionária, ao povo. Nela, o cronista faz referência ao artista visual e poeta Eduardo Alexandre que criou o movimento cultural Galeria do Povo em Natal (RN) e que se expandiu para outros estados do Brasil. 



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Membro de primeira ordem da Galeria do Povo e um dos mais importantes ativistas da literatura brasiliense, Cesar Athayde, o nosso querido Cesinha, juntamente com Cassiano Nunes e Climério Ferreira, presenteiam a população de Brasília com mais uma edição dos Porretas. No livro, três poetas permanentes da Galeria: Além do Cesinha, Marcus Ottoni e Antonio Biancho.


  
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No dia 18 de janeiro de 1980 o Correio Braziliense publica uma das primeiras crônicas do ativista cultural, poeta e escritor Marcus Ottoni, um dos criadores da Galeria do Povo do Distrito Federal.


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Galeria do Povo e Galeria Cruzeiro Eixo unidas em um novo projeto cultural do Cruzeiro, sob a batuta de Maria do Rosário Caetano e Berê Bahia, a criação do Cine Clube da cidade.



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Em entrevista ao CB no dia 17/01, Paulo (Estanislau) Alves anuncia  a volta das atividades, paralelamente ao lançamento do Projeto de Expansão da Galeria do Povo, PROEXGAPO/80.



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1980,o ano da união dos movimentos culturais do Cruzeiro, Galeria do Povo (Novo) e Galeria Cruzeiro Eixo (Velho) pela arte, cultura e democracia. A unidade contra a repressão.


 
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O jornalista poeta e escritor Marcus (Cauê) Ottoni fala ao Correio Braziliense da festa de aniversário da Galeria do Povo, que completará seu primeiro ano de existência neste domingo (30/12/79). Atividade realizada em parceria com a co-irmã, do Cruzeiro Velho, Galeria Cruzeiro-Eixo.


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Matéria do Correio Braziliense de 25/11 anuncia a criação da Galeria Cruzeiro-Eixo, mais um movimento artístico e cultural que vem para valorizar as comunidades do único bairro do Distrito Federal. Essa iniciativa dos companheiros do Cruzeiro Velho teve todo apoio da Galeria do Povo.


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Após ler matéria do Correio no domingo (16/09), integrantes do Grupo Jovem Cuca Legal (Cruzeiro) reúnem-se e decidem compor mais uma vez uma ala da escola de samba Turma do Barril no carnaval de 1980. Na foto, Paulo Estanislau, Edicley Leal e, mais ao fundo, Kátia Souza na folia de 1979.


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O Projeto do Circo da Cultura existente em Natal (RN) começou a ser discutido e defendido, como proposta para o Cruzeiro Novo, pelos membros da Galeria do Povo. Existia uma proposta do projeto ser administrado pelo setor de cultura da administração local em conjunto com representantes dos movimentos artísticos e culturais da cidade, da forma mais democrática possível. Infelizmente a proposta não foi adiante.



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No dia 04 de setembro de 1979, o Correio Braziliense publica Nota de Protesto da Galeria do Povo contra ato antidemocrático, portanto absurdo, do movimento Cabeças, que se dizia cultural, mas não passava de “movimento festivo oficial” em pleno regime de ditadura militar.



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Em nova matéria no dia 02 de agosto de 79, o CB que sempre apoiou e divulgou os movimentos culturais, em especial a Galeria do Povo, primeiro movimento cultural de rua do e independente do DF, publica a atividade da Galeria do Povo e Cabeças na quadra 403 do Cruzeiro Novo, reduto da Boba da Corte, enfatizando, além de outros temas, a coleta de assinaturas para a criação do Partido do Povo Brasileiro.   


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Matéria do Correio Braziliense do dia 28 de agosto de 1979 anuncia parceria firmada entre a Galeria do Povo e a Cabeças para realização de atividade cultural na quadra 403 do Cruzeiro Novo, onde a Boba da Corte realiza suas exposições todos os domingos. A Galeria do Cruzeiro volta após um mês de recesso e quando já se preparava para o retorno agora no mês de setembro, anunciando a coleta de assinaturas para a criação do Partido do Povo Brasileiro. Os organizadores já estavam contactando os poetas, músicos e demais artistas que sempre expuseram quando receberam proposta da Cabeças para realizarem atividade conjunta. Seria uma coisa mais estruturada, com palco e um som de bom porte, já que a Galeria realiza a leitura de poesias e músicas no chão e com um equipamento de som modesto.   

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Um dos idealizadores do projeto "PORRETAS", membro do front revolucionário da cultura do Distrito federal, Cesar Athayde, juntamente com Marcus Ottoni e Antonio Bianco, formam o trio de atuantes poetas da Galeria do Povo que participaram dos Porretas. 

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Três meses após o início de suas atividades, em dezembro de 1978, a Galeria do Povo amplia sua forma de atuação incorporando apresentação de cantores, bandas e poetas de forma mais estruturada, com tablado e som.

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Matéria no mesmo jornal, do  jornalista Celso Araujo, citava a importância da Galeria para libertação do povo dos padrões convencionais do que ser arte.



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Capa do Correio Braziliense do dia 13 de março de 1979 traz dois membros da Galeria do Povo, Marcus Ottoni e Paulo Estanislau, montando mural com trabalhos de artistas participantes da galeria. Era a Feira da Posse-bilidade Cultural no Clube de Imprensa em Brasília, dois dias antes da posse do futuro Presidente da República João Figueiredo.



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O grupo jovem Cuca Legal, fundado em 21 de abril de 1975, no Cruzeiro Novo, formado em sua maioria por nordestinos, apaixonados pelo carnaval, que brincava todo ano no Clube Motonáutica, foi convidado em 1978 a compor uma ala da escola de samba Turma do Barril para o carnaval de 1979. Parcela significativa do Cuca Legal fazia parte da Galeria do Povo.




Na primeira foto está Paulo Estanislau, que fazia parte dos dois grupos: Cuca Legal e Galeria do Povo.


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Era apenas o começo desse movimento cultural que veio de Natal (RN) para enriquecer Brasília, a quarta exposição (21/01/79)  e os jovens do Cruzeiro não eram mais os únicos a fazerem da Galeria do Povo seus momentos de lazer e cultura, a eles juntaram-se os do Guará, Plano Piloto, Sobradinho e Núcleo Bandeirante, entre outros. 







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Mais uma vez a molecada se fez presente à Galeria do Povo trazendo seus desenhos, suas pinturas e  as suas mais diversas manifestações artísticas. A juventude se unia ao RTA, pegava o instrumento que estivesse à disposição e caía no samba, ou na mpb, o que estivesse rolando no momento, sem os limites impostos pelas paredes ou pelos patrocínios oficiais.

           
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A segunda exposição da Galeria do Povo trouxe surpresas, não só para a população como para os organizadores do movimento, o surpreendente aumento na frequência do público e o surgimento do grupo de samba RTA (Regional Tocado a Álcool) organizado pelo Gilson de Marizinha. A mídia mais uma vez se fez presente.




            
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Correio Braziliense publica em sua edição do dia 4 de janeiro de 1979 reportagem sobre a Galeria do Povo DF em sua primeira exposição ao ar livre no muro do Ciman, no Cruzeiro Novo, realizada no dia 31 de dezembro de 1978.
 



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